domingo, 18 de agosto de 2019

COISAS GRAVES, no mundo e por cá

1 -Coisas graves no Mundo,  são muitas e graves.
- Aquela que parece que pouca gente dá importância, é a maior ameaça ao nosso futuro no planeta - o aquecimento. O degelo das calotes polares. da  Groenlândia e dos glaciares em todas as cordilheiras dos vários Continentes, as altas temperaturas e os fogos florestais que ocorrem nos países nórdicos e até já na Sibéria, com dimensões difíceis de imaginar, parece que apenas assustam  alguns cientistas e uma minoria de pessoas em todo o mundo. Havia alguma esperança de que, quando a Terra desse os seus primeiros alertas em escala planetária, os povos e os seus governantes tomariam as providências  necessárias, mas não ; e já nem é preciso falar de Trump e Bolsonaro, porque se esses sãos os exemplos máximos da estupidez humana, praticamente todos os governantes de tantos outros países com responsabilidades continuam a mandar umas frase sonantes de vez em quando, mas nada de concreto sai das decisões da China, da Rússia, da Índia, da Indonésia, etc. etc,
- No aspecto humanitário, as crises de refugiados  continuam a exemplificar a capacidade do ser humano em  ser indiferente ao sofrimento dos seus semelhantes, seja no Mediterrâneo seja por toda a África, seja nas Américas . Estamos a assistir a movimentos migratórios maciços como devem ter ocorrido ao longo dos tempos e a que hoje se  dá algum espaço nos livros de História. 
Na Europa é escandaloso o fracasso daquilo a que se chama União Europeia - mas união de quê?  União de interesses financeiros e económicos mesmo esses tendenciosamente favoráveis aos países mais poderosos?
É evidente que países como a Grécia e a Itália, por estarem na linha da frente da chegada dos fluxos de emigrantes e refugiados que sacrificam tudo para deixarem a miséria e a falta de futuro das terras de onde partem, não podem sozinhos resolver a situação e receberem os milhares de serem humanos que chegam às suas fronteiras. A ajuda da UE e sobretudo uma estratégia bem delineada para travar esses fluxos nos países de origem, são coisas que não existem. Daí ser fácil a políticos fascistas como Salvini surgirem com o seu radicalismo xenófobo  como os salvadores da pátria. E a Europa fala, fala, mas nada faz. Este é sem dúvida os maior dos falhanços da UE enquanto esperança de reunir os países europeus e dar-lhes coesão civilizacional no século XXI.
E depois há uns maduros como eu que pensam nessas coisas e  as deixam escritas  sem qualquer papel ou importância a desempenhar...

2. Por cá, já não vale a pena voltar a falar na greve dos motoristas, que cada vez mais é a acção de um oportunistas, advogado de negócios, com a sua agenda própria, a ganhar protagonismo e a arregimentar clientes  que é o que lhe deve interesse«ar. è pena não se saber quanto é que o Sindicato lhe paga pelo trabalho como sócio e  vice-Presidente...
O outro sindicato que tinha alinhado deve ter percebido o logro em que caiu e abandonou a "coligação", tendo já estado a trabalhar para chegar a acordos para o futuro.  Em com esta saga em que apenas sobressai  o que sabe mais da poda, que se transforma numa palhaçada  a luta de trabalhadores que são explorados pelos patrões com toda a impunidade há tantos anos, sendo que entre os responsáveis pelos baixíssimos salários pagos a quem arrisca horas e horas e trabalho e da vida está uma empresa como a Galp,. que nem dá um pio !... Não haverá quem faça ver a estes dirigentes sindicais o logro em que caíram, ao deixarem-se manipular por um estranho à sua actividade profissional e estranho a todo o espírito e tradição dos movimentos sindicais e dos sindicalistas?  Que o PCP e até  BE andem calados, a gente compreende, sobretudo os que se lembram c do que foi a,luta contra a unicidade sindical que os estalinistas do PCP nos quiseram impor. Mas apesar disso integraram-se no regime democrático e têm contribuído ( por vezes com excessos também e de origem política, mas em regra equilibrados ) para a defesa efectiva dos interesses dos trabalhadores, por muito que isso custe a aceitar pela  direita.
Agora o que está a acontecer com estes trabalhadores do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas é indigno do sindicalismo digno que esses trabalhadores deviam poder usufruir. 
Mas também é bem verdade que temos por cá poucos empresários mas abundam os patrões. Um país assim não passará da cepa torta. 








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