quinta-feira, 25 de abril de 2019


25  de  ABRIL
            Hoje não escrevo mais nada, apenas evoco aquela  madrugada de 1974 que mudou Portugal. Podem ter sido cometidos muitos desvios, nem tudo está como foi sonhado, mas  a obra que resultou de ter sido sonhada está aí sempre à espera que a defendam - pois não falta quem a queira destruir, de vários lados e quadrantes. Como dizia o poeta tudo vale a pena se a alma não é pequena.
     Liberdade que é o sangue e o sol das nossas vidas, nada se lhe compara; eu não  aceito restrições senão aquelas que dependem, para a minha liberdade, de não prejudicar a liberdade dos outros. São tudo lugares comuns, mas nunca será demais repeti-los.
     Os heróis do século vinte português foram aqueles capitães e outros oficiais e sargentos que comandaram soldados dispostos a sacrificar tudo, se tudo corresse mal. 

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Activismo climático Começam a generalizar-se um pouco por todos os países democráticos, os únicos onde apesar de alguma repressão são possíveis de mobilizar, os movimentos de jovens pelo clima, contra a passividade das autoridades envolvidas e engatadas aos interesses económicos e financeiros que as estrangulam.
  As próprias ONGs ambientais estão "adaptadas"ao imobilismo estatal, dependentes de subsídios e de projectos financiados para poderem sobreviver. Vão fazendo o que podem mas em activismo  eficaz e contestatário não vão longe, têm o seu papel mas não chega para os desafios do nosso século.
     É precisa uma acção de rua, que rompa com o imobilismo, que arraste as  camadas jovens para a luta pela defesa do clima e do Planeta, pela adopção de medidas mundiais que retardem o avanço inevitável das alterações climáticas.
     Já ouvimos os Governos, incluindo o nosso, de vez em quando  a falarem em  alterações  climáticas mas o que fazem é pouco  ou nada para corresponder a essa evidência.
   A desobediência civil é hoje a melhor arma - mas tal não pode significar violência gratuita. O risco das acções de rua é o seu aproveitamento sistemático por uns quantos desordeiros profissionais a quem nada interessa senão a desordem publica. Mas tendo esta realidade em atenção parece  ser compreensível que as novas gerações de hoje tenham as suas reivindicações e defendam causas que a minha geração e outras que se lhe seguiram não tiveram em conta muito menos com tanta convicção. O recente episódio de uns rapazes que apareceram com aviões de papel  numa sessão política do PS na presença de António Costa é um bom exemplo de como um acto não violento, pacífico, pode ser altamente eficaz.     Enquanto houver chefes de Estado com grandes responsabilidades nas alterações climáticas como Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil  a dizerem baboseiras e a negarem a Ciência para satisfazer apenas os seus interesses e dos grandes grupos económicos especulativos que os apoiam, o Planeta continuará fatalmente ameaçado. 
    Que a juventude de hoje assuma esse combate, que alerte as consciências  e obrigue a medidas que permitam ás futuras gerações  de que estes que agora se mostram como activistas climáticos serão os pais e os avós, ter o Planeta Azul que nós ainda conhecemos. O óxido nitroso, o metano, o anidrido carbónico, que emanam dos oceanos e do permafrost  não são fantasias; as secas prolongadas, os furacões caóticos, as cheias catastróficas cada vez mais frequentes já não são meros avisos, são a realidade da alteração do clima da Terra a revelar o que poderá via a acontecer de forma irreversível.

Século XXI- o tempo dos fundamentalismos  
    A tragédia de Ceilão é apenas mais um caso de fundamentalismo religioso que se iniciou no tempo contemporâneo, no século XX e que vai marcar o século XXI - disso não devemos ter dúvidas.
     Os ataques às igrejas cristãs num dos dias mais sagrados para o Cristianismo chegaram a ser falados como tendo sido cometidos por budistas extremistas; isso deixou-me perplexo, porque se há religião eminentemente pacífica é o budismo Já vimos revoltas de budistas em situações extremas de violência  aplicada à sociedade como aconteceu esporadicamente no Tibete e sobretudo na Birmânia, situações onde a violência é entendida como a defesa da paz e da misericórdia que Buda pregou e os seus fieis praticam,          Afinal quem perpetrou aqueles infames ataques terroristas foram mais uma vez  os muçulmanos. Também sabemos que há muitos muçulmanos pacíficos e que abominam a violência e alguns dignitários já o têm expresso.
   O Cristianismo que durante séculos foi uma religião que suscitou violências, que provocou guerras de opressão, que instituiu a "boa violência" da Inquisição, passa agora a religião perseguida e de agressora passa a vítima.
    As chamadas religiões do Livro, monoteístas,  servidoras do Poder e agarrando-se tradicionalmente ao Poder para poderem dominar os povos,  são todas, em dadas alturas das suas vigências, a origem de fundamentalismos. Até o judaísmo aparentemente menos agressivo e que foi perseguido durante séculos, agora transformou - se em doutrina que suporta o apartheid e a violência sobre a população palestiniana.
   Os fundamentalismos são uma virose, não há antibióticos que os contenham; e este século vai ser tempo de confrontações violentas, que vão ser agravadas pelas condições de vida por exemplo de populações árabes vítimas de secas e fome onde é fácil instilar o  foco da revolta e do sacrifício, pois haverá sempre  dignitários com dinheiro e insolência bastantes para os suportar. Uma acção como esta levada a cabo em Ceilão  exigiu uma boa organização  que não se constitui de um dia para o outro, e muito dinheiro.
     Enquanto as sociedades civis dos países deste século XXI não tiverem formação e consciência cívica e social generalizadas, serão sempre um campo fértil para as mobilizações de terroristas profissionais, tanto mais difícil de prever quanto neste caso do Islão os agressores acham por bem serem eles próprios sacrificados com a morte, É de loucos !!







segunda-feira, 22 de abril de 2019

O regime de apartheid criado por Israel
   Embora possa vir a ser chamado de anti-semita, não é verdade, não sou mais anti judeu do que  anti muçulmano ou anti cristão. O que sou, isso sim é anti sionista, anti regime de apartheid que Israel instalou na Palestina.
     Os judeus sofreram com os nazis alemães os horrores  mais abomináveis que se possam imaginar e que não deveriam ter podido acontecer numa Europa do século XX - mas aconteceram. E essa tragédia deveria ter ensinado aos judeus o que é a misericórdia, ou que é o amor entre os homens, o que é o respeito pelas ideias, condições étnicas e religiosas dos outros - mas  não ensinou e eles praticam o pior que existe entre os homens, ou seja o ódio, o poder do mais forte sobre o mais fraco, a mentira escondida através de palavras neutras de igualdade, etc, etc.
   Israel existe como país graças ao poder do dinheiro dos banqueiros judeus americanos e ingleses que dominaram e dominam os Governos daqueles países e impuseram na ONU a formação do estado judaico, a par, eufemisticamente,  da existência dum estado palestiniano. Eufemismo, porque foram apenas palavras de circunstância,  porque nunca existiu verdadeiramente vontade de Israel em deixar criar o Estado Palestino. Talvez apenas Isac Rabin fosse sincero e o quisesse, por isso o assassinaram como a avisar que ninguém mais venha a tentar o mesmo.
     Mais de 80% dos judeus de Israel são oriundos de outras nacionalidades,  não eram da Palestina; chegaram à Terra Santa, empurraram mais de 400.000 palestinianos para autênticos ghetos, ocuparam-lhes as casas, as terras, os negócios, tudo e continuam, década após década, a ocupar com colonatos a terra que tinha sido acordado vir a formar o Estado Palestino. Continua a segregar dentro das suas fronteiras os muçulmanos e outras religiões minoritárias e assumem o regime de apartheid como lei da sua nação. Que vergonha o Mundo inteiro continuar a assistir a tudo  isto impávido, e até com apoios como o de Trump. Mas também não se compreende como é que os países muçulmanos com tanto dinheiro e tanto palavreado e grande ferocidade nas palavras, nunca formaram um exército que fosse para a Palestina, não para atacar Israel mas simplesmente para defender os palestinianos que não têm exército  nem ninguém que os defenda a sério!
      De resto o comportamento dos países muçulmanos é altamente criticável : com tanto terrorismo extremista em nome do Islão nunca se ouviu uma posição clara e firme contra essa barbárie cometida pela Al Qaeda, pelo Estado Islâmico e outros grupelhos que pululam por aí. Onde é que esses grupos se financiam ? Porque não atacam países muçulmanos onde diariamente são infligidos preceitos do Corão ? Quem lhes paga para atacar longe das suas fronteiras?...
O apatheid de Israel existe também pela inacção dos governos muçulmanos, é preciso que isso se afirme publicamente. O que o mundo nomeadamente o mundo ocidental que não é muçulmano devia era impedir, por todos os meios, o que os judeus fazem sofrer todos os dias, desde há décadas, aos palestinianos. Eles não aprenderam nada com o holocausto, e é pena, muita pena...


domingo, 14 de abril de 2019

A espuma dos dias
1 - O aeroporto no Montijo -  Está para ser apresentado o novo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para a construção do novo  e famigerado aeroporto no Montijo. O Ministro do Ambiente diz que se espera que o EIA seja bem feito - o outro que negou  condições para o aeroporto foi mal feito?... O Primeiro Ministro diz que a não construção do aeroporto tem consequências terríveis... Perante isto imagine-se a expectativa com que se aguarde o Estudo! Uma questão muito simples que já coloquei  anteriormente : se o EIA  foi negativo, se não se alteraram as condições ambientais do Estuário do Tejo e se não se alterou o projecto do aeroporto, o que é que um novo EIA pode dizer diferente do anterior ? 
    Havendo um Ministério do Ambiente no Governo ( mas haverá mesmo ?) porque é que este não elucidou o Governo de que antes de tomar a decisão de construção do aeroporto, fosse feito um Estudo de Avaliação Estratégica Ambiental que indicaria a melhor localização para o aeroporto entre as diversas localizações que fossem apresentadas ? O aeroporto no Montijo custe o que custar terá outros motivos ou interesses por trás ?
2- A decadência do Papa Bento XVI - Bento XVI resignou e afastou.se do seu cargo de Papa, muita gente acredita por se considerar incapaz para lidar com as autênticas "máfias" que pululam no Vaticano. Diz agora alguma comunicação social que o referido ex-Papa reformado terá dito ou escrito que o miserável problema da pedofilia no seio da Igreja se deve à revolução sexual dos anos sessenta e aos hábitos dissolutos que expandiu por toda a sociedade.
Porque é que Bento XVI não permanece calado em vez de vir revelar o estado de decrepitude em que está e que a inconcebível declaração vem revelar ? Mesmo que a tal revolução sexual tivesse tido algum efeito ( quando ao longo dos séculos os abusos feitos pelos clérigos nos Seminários, nas sacristias, etc, foram silenciados ) os factos provam que a Igreja não foi capaz de criar no seu pessoal  a verdadeira consciência de pureza e de respeito pelos direitos dos mais fracos e a  isso Bento XVI  nem sequer alude...
3 - A promiscuidade familiar no Governo do PS -  Continua a saga  da pouca vergonha que o PS instituiu de distribuir entre familiares os cargos governamentais e de Serviços. A pouca vergonha desta polémica já atinge o Presidente da Republica e está a transformar-se numa arma de arremesso político que a direita vai aproveitar até à exaustão, se não tanto o PSD ( com telhados de vidro no assunto...) mas o CDS e a sua retórica trauliteira . O PS que se cuide porque o repisar do assunto semanas a fio vai levar ao desgaste...e as eleições estão aí à porta

4 - Contratação de mais guardas florestais -  O Governo  na senha   de reparar o pecado original de ter contemporizado com a extinção dos Serviços Florestais, continua a contratar mais guardas florestais ...para a GNR. E como polícias que passaram a ser, de acordo com os regulamentos, não podem ser desdentados nem carecas...






sábado, 6 de abril de 2019

Ainda a saga familiar do PS no Governo
No passado dia 4 deste mês  enviei ao jornal Publico uma Carta ao Director a qual, como já esperava, não foi publicada. Passado o tempo razoável de espera,  dado o assunto da "ordem do dia", transcrevo-a aqui.

 Ex.º Senhor Director de o Publico
Não posso deixar de escrever esta carta a V.ª Ex.ª sobre o assunto da ordem do dia; A pouca vergonha das "famílias" do PS no Governo.
...Famílias do PS no Governo e no Estado!! Segundo noticiou a comunicação social, Carlos César foi um dos primeiros a dar o exemplo de colocar familiares em vários lugares públicos, aproveitando a presença do PS no Poder. Mas a ida para o Governo sucessivamente de parentes próximos uns dos outros, é uma pouca vergonha ainda mais descarada. Hoje surge a notícia de que um Secretário de Estado  se demitiu por se saber que tinha colocado um primo no Gabinete - mais um !!  O que me espanta, no meio disto tudo, como já referi anteriormente, é que um político experiente, sagaz e sempre tão atento ao que pode correr mal como é o Primeiro Ministro António Costa, não tenha sido capaz de antecipar que esta promiscuidade de familiares chegados ao Poder, e logo tantos, é uma pouca vergonha, além do aspecto de fechamento que dá ao país sobre a capacidade de recrutar gente capaz para o Governo. O critério de competência já não colhe, a não ser que signifique que é cada vez mais difícil recrutar pessoas competentes dispostas a ir para o Governo fora daquele círculo apertado dos laços familiares e de amizades de berço!...  Passa das marcas !

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Eutanásia - mais um preconceito que persiste
    Trazida agora ao nosso conhecimento, a notícia do cidadão espanhol  que enfrenta a justiça por ter ajudado a esposa a morrer, libertando-a dum sofrimento indescritível, é mais um exemplo dramático de como os preconceitos sociais, sobretudo de base religiosa, continuam a persistir.
     Quem viu as imagens na televisão daquela senhora há anos totalmente inválida e quase já sem um sopro de vida, não pode ficar indiferente com a recusa da justiça e da sociedade espanhola ( como a portuguesa e quase todas as outras) a permitirem a morte assistida e misericordiosa a que qualquer ser humano tem direito!
     Lá vêm os avisos dos perigos de abusos, da banalização da morte e outras tantas atoardas com que os adversários da eutanásia, nomeadamente alguns médicos,  atacam a quem defende  a eutanásia.
    Eu creio que aquele marido pagará de bom grado a pena de prisão que lhe vier a ser aplicada só  pela satisfação  que deu à esposa - porque essa satisfação e a certeza do dever cumprido em nome do amor misericordioso que nutria pela esposa, não tem preço!. 
   Eu, conscientemente, afirmo que faria o mesmo, se a situação resultasse  de um diálogo como aquele que foi apresentado, com o paciente que,  impedido de ter a ajuda de um médico, me pedisse para o ajudar a morrer com dignidade. É essa dignidade que eu quero para mim mesmo se e quando chegar a minha hora; quero ter alguém que num acto de grande amor e misericórdia, ponha fim a um sofrimento insuportável de quem  já não tem retorno do seu padecimento.
      Eu gostava de ouvir a opinião de pessoas que, tendo visto a situação em que se encontrava aquela senhora espanhola, se admitiam para si mesmas continuar naquele tormento,  se acham que aquilo era vida - e nem todos têm a fortuna em meios nem a fortuna em ter um companheiro como aquele. Então será ainda pior!
      A sociedade continua agarrada a preconceitos de um passado tornado aterrador pelas práticas e prédicas religiosas que passaram hoje para a mentalidade mesmo daqueles que acham que não tem nada a ver com religião.
     Na minha vida já assisti a lutas contra preconceitos que se julgava serem inamovíveis - o simples divórcio, o aborto, o casamento de pessoas do mesmo género... - e todas essas lutas são contra os reaccionários que se opõem à evolução dos hábitos e costumes da Humanidade.  E há pior, as sociedades islâmicas conseguem manter no século XXI os preconceitos e os hábitos da Idade Média mais atrasada; fazem-no em nome da sua religião e da sua cultura, só que as religiões e as culturas evoluem século após século, menos para os muçulmanos. O episódio a que já referi anteriormente do Sultão do Brunei a repor a sharia com corte de mãos e pés e de apedrejamento até à morte de mulheres "adúlteras" e de homosexuais é o expoente mais grave desta reacção de quem tem poder absoluto sobre os outros seres humanos. 
    A eutanásia não é imposta, nunca o será. é um acto de liberdade individual.  A liberdade da eutanásia ser escolhida por um ser humano, com todas as garantias de acompanhamento médico em situações consideradas irreversíveis, chegará quando a sociedade já for culturalmente mais evoluída, é inevitável, é uma questão de tempo. Quem se lhe opõe, seja com que argumentos for, está apenas a atrasar uma decisão que vai chegar.








quinta-feira, 4 de abril de 2019

A pouca vergonha das "famílias" do PS no Governo
...Família do PS no Governo e no Estado!! Segundo a comunicação social, que fez bastante eco, foi Carlos César quem deu um dos exemplos mais conhecidos  de colocar familiares em vários cargos públicos, aproveitando a presença do PS no Poder.  Mas a ida para o Governo sucessivamente de parentes uns dos outros é uma pouca vergonha  ainda mais descarada. Hoje surge a noticia de que o Secretário de Estado do Ambiente se terá demitido depois de se saber que tinha colocado um primo no Gabinete - mais um!
O que me espanta, no meio disto tudo, como já referi anteriormente, é que um político experiente, sagaz  e sempre atento ao que pode correr mal como é o Primeiro Ministro António Costa, não tenha sido capaz de antecipar que esta promiscuidade de familiares chegados no Poder é uma pouca vergonha, além do aspecto de fechamento que dá ao país sobre a capacidade de recrutar gente capaz para o Governo.
O critério de competência já não pega, a não ser que signifique que  é cada vez mais difícil recrutar pessoas competentes  fora do círculo apertado dos laços familiares e de amizades do berço...

quarta-feira, 3 de abril de 2019

A Grâ- Bretanha igual a si mesma 
Esta situação do Brexit está transformada numa farsa, com os britânicos  sem conseguirem chegar a um acordo com a UE para saída desta organização.  A Grã-Bretanha foi sempre um Estado "ao lado da Europa", nunca se sentiu verdadeiramente europeia. O facto de ter sido por duas vezes no século XX  chamada a intervir em duas guerras, nas quais foram fundamentais para derrotar os alemães e seus associados,  é preciso recordar que se não interviessem e os boshes ganhassem, a ilha seria a próxima conquista. Quando as bombas já caíam em Londres e não só, os britânicos perceberam que estavam lixados se a Alemanha vencesse a guerra.  Na primeira Grande Guerra fora o mesmo.
Esta jactância com que têm negociado  a saída da UE  é bem típica do seu espírito ao longo dos séculos; e ainda não interiorizaram que já não têm o Império Britânico, que já existe outra consciência mundial sobre as relações internacionais, e que já não podem impor regras a seu bel prazer.  E vão pagar cara esta saída.

Brunei na Idade Média
Em nome do Islão continuam a surgir verdadeiras aberrações civilizacionais no mundo do século XXI. 
O fantoche emplumado do Sultão de Brunei, no Bornéu, um micro Estado onde ele é dono da riqueza e um dos homens mais ricos do mundo,  resolveu acelerar a aplicação da lei da sharia com corte de mãos e pés, e apedrejamento até à morte de mulheres adúlteras e homosexuais,
Como é que neste século depois de tanta evolução civilizacional da Humanidade ainda se pode aceitar no meio das Nações um tipo desta natureza e um regime criminoso e atentatório da dignidade, que pratica hábitos culturais da mais remota Idade Média ??!!

terça-feira, 2 de abril de 2019

A família socialista
Tem feito as delícias da comunicação social e em especial de todos os sectores da direita a pouca vergonha do número de parentes próximos e menos próximos uns dos outros que entram para o Governo As declarações esfarrapadas quer de António Costa quer de outros reputados exemplares do escol do PS não fazem senão  agravar o ridículo do assunto.
A mim o que me espanta é que, sendo António Costa indiscutivelmente um político experiente e sagaz, não se tenha apercebido do mau aspecto que esta situação trás à governação  O velho ditado da mulher de César aplica-se aqui com uma tremenda  acuidade!  Muitas pessoas vão repensar o seu voto no PS - eu serei uma  dessas .

Política populista bem vinda -  A recente entrada em vigor dos novos passes sociais de transportes são uma daquelas políticas sociais mais relevantes que têm sido tomadas. A direita que não pode pegar em quase nada daqueles aspectos que lhe daria vantagens, porque os resultados da economia , do emprego, da dívida, do déficit, etc, não lhe dão margem a críticas,  pega então em casos, alguns com clara razão como ´sucede com a entrada da "família" para o Governo ou para lugares do Estado. Mas também pega no assunto dos passes de transporte, por ser uma medida populista em cima das eleições - e aqui falham redondamente porque se esta é uma medida populista pois que seja, mas é bem vinda!!