sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

 A caminho de mais  um ANO

É inevitável  perder uns minutos  para falar deste ano que estamos quase a deixar,   

Custa - me aceitar que os povos se deixem conduzir por uns lideres que se apresentam para virem  resolver os grandes traumas dos seres humanos e depois, rapidamente, descabam para o abismo dos valores  e dos respeitos pelo homem.

Cá "em casa"  recuando a 2022 eu lamentei nessa altura  o fim da democracia. António Costa é bom politico,  talvez o mais arguto . E isso vê-se - quando teve que argumentar com o BE e  PCP embora fazendo  políticas  sem grandes horizontes,  vivendo em  navegação à vista,  sem grandes reformas, lá foi governando; mas quando teve maioria absoluta em que poderia usar todos os seus trunfos para fazer  uma governação exemplar de esquerda democrática - foi o que se viu, o descalabro.  Governo cheio de misérias, com a corrupção e o compadrio a espreitarem por todos os lados,  arrogância instalada, até no seu próprio   gabinete se faziam  negociatas .
Não quer dizer  que ele mesmo esteja afectado directamente,  mas está afectado, por ignorância ou desprezo face ao que deveria  saber -e não sabia, afinal  ele  era primeiro ministro!!Insisto,  por arrogância, por ter mais em que pensar. por ter alguns ministros que até eram competentes  enquanto outros foram  simplesmente um descalabro.
Se a vitória nas eleições de Março couber a Pedro Nunos Santos quero "convencer-me" que vai alterar muita coisa, porque ele tem coragem, mas custa-me a crer que tenha a sabedoria e o poder  para inverter as políticas de cariz neo liberal  que está em voga em toda a Europa . No sector primário, o agro-florestal e o ambiental  que é generalizado  ( devia ser...) a toda a Governação)- duvido que ele queira ou seja capaz sequer de inverter a lógica liberalista que nos compromete para o futuro, 

No plano mundial há um facto que em 2024 pode  alterar tudo o que se passa no mundo : a eleição de Trump. Se ele voltar ao poder teremos uma tragédia generalizada, pois se tragédias  já temos agora, com ele será global. E se a derrota das Ucrânia sem a NATO  é o pavor para todos os países, hoje independentes mas que fizeram parte da URSS, o novo holocausto que agora Israel está a fazer na Palestina vai consomar-se sem apelo nem agravo.

Interrompo aqui




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