A caminho de mais um ANO
É inevitável perder uns minutos para falar deste ano que estamos quase a deixar,
Custa - me aceitar que os povos se deixem conduzir por uns lideres que se apresentam para virem resolver os grandes traumas dos seres humanos e depois, rapidamente, descabam para o abismo dos valores e dos respeitos pelo homem.
Cá "em casa" recuando a 2022 eu lamentei nessa altura o fim da democracia. António Costa é bom politico, talvez o mais arguto . E isso vê-se - quando teve que argumentar com o BE e PCP embora fazendo políticas sem grandes horizontes, vivendo em navegação à vista, sem grandes reformas, lá foi governando; mas quando teve maioria absoluta em que poderia usar todos os seus trunfos para fazer uma governação exemplar de esquerda democrática - foi o que se viu, o descalabro. Governo cheio de misérias, com a corrupção e o compadrio a espreitarem por todos os lados, arrogância instalada, até no seu próprio gabinete se faziam negociatas .
Não quer dizer que ele mesmo esteja afectado directamente, mas está afectado, por ignorância ou desprezo face ao que deveria saber -e não sabia, afinal ele era primeiro ministro!!Insisto, por arrogância, por ter mais em que pensar. por ter alguns ministros que até eram competentes enquanto outros foram simplesmente um descalabro.
Se a vitória nas eleições de Março couber a Pedro Nunos Santos quero "convencer-me" que vai alterar muita coisa, porque ele tem coragem, mas custa-me a crer que tenha a sabedoria e o poder para inverter as políticas de cariz neo liberal que está em voga em toda a Europa . No sector primário, o agro-florestal e o ambiental que é generalizado ( devia ser...) a toda a Governação)- duvido que ele queira ou seja capaz sequer de inverter a lógica liberalista que nos compromete para o futuro,
No plano mundial há um facto que em 2024 pode alterar tudo o que se passa no mundo : a eleição de Trump. Se ele voltar ao poder teremos uma tragédia generalizada, pois se tragédias já temos agora, com ele será global. E se a derrota das Ucrânia sem a NATO é o pavor para todos os países, hoje independentes mas que fizeram parte da URSS, o novo holocausto que agora Israel está a fazer na Palestina vai consomar-se sem apelo nem agravo.
Interrompo aqui
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