terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

E o grande dia aconteceu!! 

Ninguém queria acreditar,  maioria absoluta para o PS de António Costa, quer dizer, ditadura de Costa durante 4 anos ( embora eu acredite que ele bate com a porta daqui a 2 anos...). Porque é de uma autêntica ditadura que se trata, ditadura democrática e a prazo ( muitas  ditaduras começam com eleições democráticas...)  mas na verdade poder quase absoluto, apenas controlado pelo Grupo Parlamentar que  fala sozinho - e vence, mesmo que  todos os outos estejam contra.

Podem dar as razões que entenderem, para mim este resultado é a consequência não só da zanga do povo da esquerda com os seus Partidos que nos colocaram nesta eleição sem necessidade, mas das sondagens das últimas semanas anteriores. Eu não sou perito em sondagens mas sei um pouco de cálculo  de  probabilidades e de inquéritos aleatórios, e estou fortemente convencido de que houve sondagens manipuladas.  Houve várias a darem o PSD a subir rapidamente e as do "Observador" até deram o PSD à  frente. É fácil fazer sondagens  manipuladas; essas agências  conhecem bem a geografia eleitoral, conhecem-se em cidades como Porto ou Lisboa as áreas onde residem mais votantes deste ou daquele partido, em especial dos dois maiores, PS e PSD; se os inquéritos "aleatórios" incidirem maioritariamente sobre uma ou outra dessas áreas, sabe-se que a votação pende mais para um ou para o  outro. Não é admissível que sondagens absolutamente idóneas tenham dado aqueles resultados nitidamente desfocados da realidade.

Ontem acabei por não ter tempo de acabar estas notas

O pior está para vir. Em António Costa  há  coisas que me parecem indiscutíveis: o seu apego ao Poder, a sua arrogância mal disfarçada, a sua habilidade para jogar com as respostas que mais lhe convém em cada ocasião... É isso que faz dele o mais experimentado  e hábil político português.

O novo Parlamento está bem composto. O que espanta muita gente é o Chega ficar com tantos deputados: a comunicação social bem trabalhou para isso. Até Manuel Carvalho, director do Publico, reconheceu que nem o seu jornal havia evitado escorregar para as notícias  populistas e que são chamariz de leitores; fizeram muito para o Ventura agora cantar de galo. Imagina-se já o chiqueiro que vão fazer, a falta de correcção, as interrupções dos outros, e todas aquelas lamentáveis figuras que ele nos deixou ver durante a campanha.

Mas a IL é bem mais perigosa, porque é civilizada e ninguém aparece a desmascarar que o liberalismo é uma fonte  de crises e de desigualdade social e económica desde o século XIX. Ninguém se quer chegar à frente com esta discussão e se os liberalistas puderem fazer com que não se recorde o que foi mais de um século de períodos execráveis da História contemporânea, continuarão a morder a sociedade com uma das suas cabeças de hidra que se auto renovam, crise apos crise.

Não são da extrema direita como o Chega mas são a direita mais radical para  a qual tenderam os pseudo-democratas cristãos do CDS e muitos do PSD. Estão lá todos... até porque parece que está na moda, é in...









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