quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

 O vírus da paranóia

Já algumas pessoas e até alguns especialistas da comunicação - que agora abundam por aí, quase tantos quantos os epidemiologistas, intensivistas, infecciologistas e outros istas que nos aparecem em cada dia nas Tvs, já tem feito notar que circula por aí o vírus da paranóia que bem pode ser mais perigoso e persistente que o marafado do coronavírus. E não me refiro às redes sociais, que como sabem os que sedão comigo, são de um universo que eu não frequento, apenas aos que surgem nos órgãos escritos.       Há dias citei um cronista medíocre que escreve no "Publico" e que, como não sabe fazer outra coisa, escreve baboseiras com muito  ódio e críticas estapafúrdias. Mas até uma jornalista normalmente cheia de bom senso e com credenciais  de grande intelecto e independência, a Clara Ferreira Alves escreveu a sua cronica semanal do Expresso  com um teor de paranóia, absolutamente impróprio para quem tem obrigação de garantir idoneidade.

A pressão dos confinamentos e dos sustos provocados pela pandemia sobre as pessoas deixa a descoberto os espíritos afinal mais fracos e menos resilientes, que na vida antes normal apareciam com uma grande  sensação de autodomínio. Uma coisa é a crítica fundamentada, outra a explosão de palavras e de previsões á vontade do que cada um gosta e não tanto da realidade  - e um ou uma jornalista com créditos não pode, não deve, cair nesses ataques de paranóia. Simplesmente anuncia ela que António Costa morreu, está morto e já nada o salva - há muitos  que o desejam, mas para quem pensa, como eu que, a alternativa é o Passos Coelho ( não é o Rui Rio...)com os seus rapazes tipo Relvas e aconchegados agora no Chega, venha o diabo e escolha. E eu prefiro a anormalidade do normal, Costa, apesar de tudo...









   

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