De mal a pior
Quando podíamos pensar que o bom senso acabaria por chegar à política portuguesa, os últimos episódios deitam todas as esperanças por água abaixo. António Costa tem de certeza uma estratégia pessoal que o leva a dar estes sinais de irresponsabilidade e de compadrio com as maiores trafulhices que se passam no seu Governo. É tão caricata a situação do Galamba - sai, não sai, devia sair mas não sai, como são condenáveis as sucessivas cenas do Presidente da República. Agora até dá espectáculo para ir jantar a um restaurante, depois para ir comer um gelado - valham-nos os deuses, alguém que lhe faça ver que o senhor está a ir longe demais. Ameaça dissolver o parlamento se quiser, depois diz que não e repete estas alternâncias vezes sem conta - quem ganha nem sequer é o PSD com o seu Montenegro à rasca fingindo que não tem medo que lhe cai a criança nos braços, mas ganham os autoproclamados liberais que são bem mais perigosos em termos de futuro que os chegas, rasteiros e sem nível senão para aqueles portugueses que aplaudem a desfaçatez e o oportunismo.
E depois pela Europa ouvimos coisas surpreendentes ( ou talvez não...) como ainda ontem o Orban a dizer que se os EUA ainda tivessem como Presidente o Trump não teria havido guerra da Rússia contra a Ucrânia e a proclamar que volte o Trump para repor os EUA de novo grandes. E um tipo destes continua a fazer parte da UE e a receber fundos de todos os contribuintes europeus; aguentou hipocritamente as palavras condenatórias do Papa Francisco quando visitou agora a Hungria mas mal ele saiu veio logo pôr as coisas como gosta - extrema direita nua e crua, o paraíso dos "chegas" de todo o mundo.
Estamos feito, hem?
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