sexta-feira, 5 de maio de 2023

 De mal a pior

Quando podíamos pensar que o bom senso acabaria por chegar à  política portuguesa, os últimos episódios deitam todas as esperanças por água abaixo. António Costa tem de certeza uma estratégia pessoal que o leva a dar estes sinais de irresponsabilidade e de compadrio com as maiores trafulhices que se passam no seu Governo. É tão caricata a situação do Galamba - sai, não sai, devia sair mas não sai, como são condenáveis  as sucessivas cenas do Presidente da República.   Agora até dá espectáculo  para ir jantar a um restaurante,   depois para ir comer um gelado - valham-nos os deuses, alguém que lhe faça ver que o senhor está a ir longe demais. Ameaça dissolver o parlamento se quiser,  depois diz que não  e repete estas alternâncias vezes sem conta - quem ganha nem sequer é o PSD com o seu Montenegro à rasca fingindo que não  tem medo que lhe cai a criança nos braços, mas ganham os autoproclamados liberais  que são bem mais perigosos em termos de futuro que   os chegas, rasteiros e sem nível senão para aqueles portugueses que aplaudem a desfaçatez e o oportunismo.

E depois pela Europa ouvimos coisas surpreendentes ( ou talvez não...) como ainda ontem o Orban a dizer que se os EUA ainda tivessem  como Presidente o  Trump não teria havido guerra da Rússia contra a Ucrânia e a proclamar que volte o Trump para repor os EUA de novo grandes. E um tipo destes continua a fazer parte da UE e a receber fundos de todos os contribuintes europeus; aguentou hipocritamente as palavras condenatórias do Papa Francisco quando visitou agora a Hungria mas mal ele saiu veio logo pôr as coisas como gosta - extrema direita nua e crua, o paraíso dos "chegas" de todo o mundo.

Estamos feito, hem?





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