Para memória futura, aqui ficam os homens do Presidente
Lembram.se deles? Um ainda mexe e é a esperança da direita...
Triste situação do Portugal de hoje...
Temos vindo a assistir a uma situação social no nosso País de que só me recordo algo semelhante nos velhos bons tempos do PREC; e digo bons velhos tempos porque nessa altura estávamos a aprender a viver em democracia. Hoje, para não ser demasiado dramático com adjectivos mais sonoros, acho que é um triste tempo.
Caos social que advém sobretudo da governação dos últimos dois anos (e ainda em funções graças á palhaçada arranjada pelo Marcelo para favorecer, encapotadamente, a sua direita) do Governo de António Costa e. mas custa usar quase os mesmos argumentos que a direita.
Médicos, professores, justiça, polícias em revolta permanente e agora até o exército!! Pasme-se !!
Para ter as "contas certas" como exige a deriva neoliberal que os Governos, sejam do PSD sejam -pasme-se outra vez !! - do PS seguem há décadas, toda a estrutura da sociedade está em ebulição.
Já escrevi uma vez e volto a repetir, António Costa pode ser um grande político no que isso quer dizer de saber negociar à esquerda e à direita, cá dentro e na Europa - mas é mau governante. Mostrou o seu lado politico durante a geringonça em que teve de manter o equilíbrio com os parceiros da esquerda, donde resultou uma politica assistencialista, de cariz social, sim senhor, mas onde tudo o resto andou à deriva dos mercados desregulados. Aguentou maus momentos desde a pandemia à guerra suja que a Rússia promove, mas não fez o mínimo esforço para estabelecer politicas de médio e longo prazo, navegou a vista e de vista curta.
As escolas estão a ficar sem professores - já se viu algum ministro ( quer queiram quer não os ministro estão em funções) falar? Mandam tudo para o Governo que vier a seguir, bela maneira de empurrar o assunto para a frente com a barriga .
Há mais de 1 milhão e meio de portugueses ma pobreza declarada e muitos milhares mais na pobreza envergonhada - porquê ? com que solução à vista? Onde estão os ministros da Segurança Social e das Finanças? Calados que nem ratos no buraco...
O salário mínimo vai crescendo, pouco mas lá vai, e o salário médio vai ficando para trás - vamos nivelando por baixo e custa a repetir aqui o que a direita não se cansa de dizer - mas é verdade.
O SNSaúde está à rasca, funciona e até faz milagres graças a uma minoria de agentes (médicos, enfermeiros e outros profissionais) que se esfalfam e mantêm o SNS a funcionar; ainda há dias a esposa de um médico meu amigo tinha um problema grave, foi a um conhecido e badalado Hospital privado e disseram -lhe que só resolvia aquilo no Serviço N Saúde onde haveria meios e especialistas para tratarem do caso. É graças a estes exemplos que o SNS ainda não baqueou.
Aquela decisão de atribuir aumento de subsídio de risco à PJ foi tomada por Costa e a ministra da Justiça, nem sequer o ministro ida Administração Interna que tutela as outras polícias foi chamado. Então um assunto destes não seria para tratar em reunião do Governo ou, pelo menos, com 2 ou 3 ministros mais directamente envolvidos? Um primeiro-ministro tão bom como se julga ser António Costa não foi capaz de prever o desastre que seria aumentar uns e não aumentar os outros ?
Este gesto sem desculpa a está na base da insurreição geral dos corpos policiais, onde os "chegas" estão entranhados, não duvido, e que se atrevem a boicotar as reuniões dos políticos, ameaçando boicote a eleições!! É como se tivéssemos voltado ao PREC - tal como nesse tempo são agora os tropas que ameaçam vir também para a rua, se calhar voltam os SUVs, encapuçados, a gritar pelas ruas fora.
Quer policias quer militares são os portugueses autorizados a usar arma pessoal . e que tal?
Por isso Portugal está hoje numa triste situação - e triste é a palavra menos ofensiva,,,
E ainda a procissão vai no adro...
O meio forma o homem.
Embora a cultura específica de cada grupo crie diferenças identitárias - e é assim que se formam nações e os povos adquirem as suas características nacionais - há uma formação subconsciente entranhada nas mentalidades e transmitida pelas gerações. que se deve à forma como o meio ecogeográfico, por sua vez condicionado pelas condições telúricas e climáticas, condiciona os seres humanos .
Quando há uns 5,6 milhões de anos a actividade tectónica fez romper o Estreito de Gibraltar, o antigo mar interior que se tinha formado quando desapareceu o Mar de Tétis e se transformara num grande lago salgado a evaporar rapidamente, tornou-se no Mar Mediterrâneo que chegou aos nossos dias.
A primeira fotografia é da floresta de folhosas do Líbano mas que podia ser de certas formações da Península Ibérica; o primeiro povoado é na Sicília e o outro no barrocal algarvio - podiam ser ambos da mesma paisagem - e podia apresentar aqui muitas imagens de outros aspectos da paisagem e do património.
O que estas imagens procuram evidenciar é a unidade paisagística, e que depois se torna num sentimento de pertença, que se vive neste cadinho de civilizações e culturas que é o Mediterrâneo, para lá das divergências que outros valores, muitas vezes estranhos ao meio, semearam ao longo dos séculos.
Quando viajamos pelo Mediterrâneo, mais no Ocidental mas também no Oriental, temos a sensação de estar em casa, até as diferenças nos parecem aceitáveis, compreensíveis - eu senti isso no Líbano ou na Argélia, na Grécia, na Sicília ou aqui em Marrocos. Nós, aqui no sul da Ibéria, estamos geograficamente fora da bacia mediterrânica mas somos muito abrangidos ainda pela sua influência climática e florística, mas também cultural - dos povos que ao longo do Tempo connosco se cruzaram e connosco conviveram.
Nestes tempos conturbados quer pela forças terrestres que modificam o clima com a cumplicidade gravosa dos homens quer pelas incompreensões de élites do Poder que se submetem muito mais às influências externas à região do que à consolidação das conexões internas - o que penso que será fundamental para o nosso futuro comum, que já estamos a viver em termos climáticos, ( quer gostem ou não os negacionistas) será explorar as convergências em direcção a uma verdadeira mediterraneidade.
Ao longo do Tempo os povos em volta deste grande mar -o Mare Nostrum, dos romanos - guerrearam, criaram arte, cimentaram civilizações, conheceram harmonia , o que não invalidou guerras, raivas e lutas; sobre a mediterraneidade pairam a herança de Ur e de Uruk, ideia cósmica dos antigos egípcios, a religiosidade dos árabes e berberes, o espírito grego e a força dos latinos, a fúria dos otomanos - uma profusão de sentimentos que ultrapassou sempre as fronteiras desses povos.
O espirito mediterrânico foi exaltado por muito pensadores das duas margens e relembro Camus que falava do Nationalisme du Soleil, ou Teixeira Gomes que escolheu para exilio Bougie, na Argélia, e que encontrou no filósofo argelino Mohammed Arkoun um acérrimo patrono, esse espírito existe e só precisa de ser consolidado.
Apesar das guerras que ao longo dos séculos violentaram as praias e as colinas, também houve tempo e espaço para se forjar a talvez maior epopeia civilizacional do mundo - a paideia grega, a literacia de Alexandria, o genius de Roma, os cadinhos de ideias de Cirene ou de Siracusa, a expressão universalista que existe no islão como existia no Al Andaluz e depois desapareceu. Aqui se geraram as tres religiões monoteístas que nasceram do mesmo tronco comum e que este foi buscar muita da sua inspiração ao mais remoto da Humanidade, como em Gilgamesh - o tal de Uruk. a "cidade das grandes muralhas" e que partiu em busca do paraíso lá para o fim do Tibre e do Eufrates...
Religiões que fomentaram desavenças, guerras e conduziram a opções políticas divergentes e concepções filosóficas que acabaram por dominar grande parte do mundo e que mostram que a História não se inventa ou reinventa, mas se escreve dia a dia e que as ideologias - ao contrário do que alguns apregoam- não são metáforas mas antes construções palpitantes que resultam da riqueza de opções que o ser humano cultiva no seu âmago.
Como Claudio Torres escreveu : " A consciência territorial do espaço geográfico é uma constante na tradição clássica mediterrânica"; e Mohammed Arkoun salientou que a tradição missionária cristã e o proselitismo islâmico são os dois grandes eixos do pensamento mediterrânico que atravessaram todas as culturas deste espaço geopolítico e, passo a passo, se estenderam a todas culturas do mundo, mas foram usurpados por muitos Estados em prol da politização das crenças. Só pela abertura das mentalidades para uma leitura desapaixonada das duas correntes e pela ultrapassagem de erros de apreciação enraizados de ambos os lados, será possível chegar ao sucesso do entendimentos que está presente nas populações de ambas as margens do grande mar e a elas é inerente.
Estamos mais uma vez num Tempo de convulsões planetárias e ideológicas que afectam de modo particular o Mediterrâneo e que nos apanham também a nós, aqui debruçados sobre o Atlântico; mas também é o Tempo de uma tomada de consciência sobre o destino que a todos diz respeito e que pode ajudar a consolidar o espírito da mediterraneidade como grande matriz de todos nós, os povos do Sul!
Morte em estância de férias
A 16 deste mês ( soube-se, mas terá sido mesmo nesse dia...?) morreu um político russo, de seu nome NAVALNY, que estava a passar férias numa estância de turismo de Inverno na Sibéria.
Sendo amigo do neo-czar soviético que reina na Rússia, imagina-se o desgosto que o dito czar, de seu nome Putin, terá tido com um tão triste acontecimento.
Um consolo , em jeito de desculpa
Sou um beethoviano arreigado. Quando ouço o Concerto nº 5 para piano, de Beethoven, atinjo uma enorme paz de espírito, aliás também com o Concerto para violino; não percebo nada de música, mas acho extraordinário que se tenha alcançado um tal grau de beleza acústica, por vezes há passagens apenas com 4 ou 5 notas mas alinhadas num ritmo e num tom tais que parece...natural!
Foram ambos escritos entre 1806 e 1811, sabendo-se que a surdez terá começado cerca de 10 anos antes e foi sempre em crescendo, até que aquando da fantástica 9ª Sinfonia ele já estava surdo por completo; e contam-se cenas da exibição dessa peça extraordinária com ele ao piano e sem saber que já teria terminado!
Agora tenho ouvido mais vezes estas e outras grandes composições do Mestre, e por isso acho que é em jeito de desculpa para não pensar noutras preocupações.
Ando estupefacto com a carnificina praticada por Israel na Palestina, uma coisa inconcebível em qualquer tempo fora do nazismo mas muito mais neste século !! E ninguém trava o energúmeno do Natanyahu ?
Só de pensar nos crimes do neo czarismo soviético na Ucrânia e nesta carnificina sionista, penso que vou terminar os meus dias num clima de pandemónio e tristeza.
Se houve um tribunal especial para julgar os nazis que cometeram o Holocausto, também agora se impõe um novo tribunal para julgar Natanyahu e os seus comparsas, autênticos nazis em acção.
Se nada desculpa a barbárie inicial do Hamas, por isso é um grupo terrorista, o que agora se está a passar na Palestina já não é uma guerra de retaliação, é pura vingança e pretexto dos judeus - auto-convencidos da sua histórica autoridade e prepotência reveladas sempre que tinham Poder - para ocuparem toda a Palestina. Já em 1967 o General De Gaule, numa magnífica declaração que anda no you tube, previa que isso viesse a acontecer, perante a passividade do resto das nações; mas o que eu ainda volto a salientar é a hipocrisia dos países árabes que não mexem um dedo do seu efectivo poder para ajudar os palestinianos.
As tragédias continuam
a)- Tragédia 1
O neo-czarismo soviético ilustrado por Putin continua a evidenciar uma arrogância que começa a cheirar a desespero, quando este "exemplar " ditador maníaco (acredito que ele tenha graves problemas de personalidade) vem afirmar que não pode perder a guerra da Ucrânia ( olá, isso nem era de admitir!!...) e não tenciona atacar a Polónia nem os países bálticos - era mesmo só o que faltava para evidenciar loucura completa! Para justificar a invasão da Ucrânia já usou os argumentos de Hitler para invadir os países em volta da Alemanha, que eram a protecção das populações germanófilas e a necessidade de ampliar o seu "espaço vital", só lhe falta desencadear uma guerra total.
A Rússia foi sempre assim, o povo russo levou sempre, através dos séculos, a lutar contra os grandes senhores que o escravizavam, sem sucesso; a resistência camponesa foi sempre decapitada por quem explorava o trabalho dos campos, muito antes de qualquer industrialização. Levantamentos contra os boiardos e outras categorias de nobres latifundiários estenderam-se desde o século XV mas com especial gravidade nos séculos XVII e XVIII. A mais sangrenta parece ter sido a chamada revolta de Moscovo de 1648, que se estendeu a diversas cidades por todo o império, mas sucederam outras revoltas ao longo do tempo pois os czares esmagavam algumas dessas resistências camponesas com uma ferocidade inaudita, segundo rezam as crónicas. Foi o que o regime soviético fez, com tanto orgulho dos comunistas pelo mundo fora - durante décadas a Sibéria conheceu horrores e ainda hoje o neo-czar Putin segue esse exemplo. Com Navalny de férias na bela Sibéria, acaba de proibir a candidatura de um personagem que teve a lata de ser contra a guerra, e então os serviços encontraram assinaturas ilegais no processo e isso é muito grave... basta para travar mais um atrevido. Por cá, nos bons velhos tempos do Estado Novo que os "chegas" adoram, também era assim, quem diria que se passava o mesmo que na democracia russa,.
2024 ameaça ser um ano terrível com estes exemplares a mandarem um pouco por todo o mundo, vem ai a seguir a eleição do Trump, enfim um Paraíso na Terra.
b) Tragédia 2
O neo nazi israelita, primeiro ministro, vai ficar na Historia por ser o principal responsável pela nova vaga de anti semitismo que já se está a formar em todo o mundo e que Israel vai pagar caro no futuro, apesar do apoio semi-envergonhado dos EUA e dos governos europeus sob maior influência judaica como Londres.
A destruição de Gaza e já da Cisjordânia é um acto premeditado para eliminar qualquer veleidade de reconstruir o país para o regresso das populações palestinianas, já ninguém se ilude a este respeito; é uma estratégia que serve os interesses de Israel na Palestina, e o mundo está a assistir a essa estratégia sem fazer mais do que palavras de circunstância. E como já escrevi antes, os países árabes exageram na hipocrisia, não fazem nada - é que os palestinianos são pobres, não têm petróleo.
Continuamos todos com as nossas vidas mais ou menos (des)organizadas, vamos tendo que comer e que beber ( embora a água comece a escassear...), e como dizia há dias Jorge Moreira da Silva, a população de Gaza está presa num triplo sentido -não há refugiados porque as pessoas não têm para onde fugir - quando não são estilhaçadas morrem de fome e de sede, incluindo milhares de crianças certamente possíveis terroristas contra Israel e que deixam o Netanyahu ( e todos os sionistas. e todos os nossos governantes que já nem falam do assunto) nas calmas com as suas consciências.
Estamos mesmo em degradação progressiva...
Nunca acreditei na maioria absoluta de um só Partido, e deixei isso registado, mas nunca pensei que se pudesse assistir a uma tal desorganização das instituições como estamos agora a constatar.
Por caminhos destes a nossa 1ª República implodiu...
O último Governo de António Costa ( ainda em funções graças a uma decisão patética do impagável Marcelo) foi um lamentável chorrilho de asneiras e de degenerescência governativa.
De resto a deriva do PS para fora da social democracia segue a trajectória do que sucedeu a esta ideologia tal como à democracia cristã, infectadas pelo virus do liberalismo, que a União Europeia impõe. Como pequeno exemplo - anda aí um cronista que já foi um graúdo democrata cristão, do CDS, e que escrevia há tempos que a direita ou é liberal ou não é direita - tal vai a democracia cristã, hem?
Neste belos tempos que vivemos por cá, não passa uma semana sem que haja suspeita de diversos graus de corrupção entre titulares de cargos públicos embora alguns deles possam ser mais fumaça que fogo - mas alguma coisa há.
A contestação varre todos os sectores de actividade, a impudência dos políticos nos seus confrontos pré-eleitorais começa a cheirar a podre.
A presente situação dos polícias em descarada atitude de desobediência e avisando, pelos dirigentes sindicais, de que podiam vir a ser afectadas as próximas eleições de Março ( mesmo que seja apenas um aviso)é inédita e o mais preocupante de todos os casos; e mesmo que nem todos os agentes quer da PSP quer da GNR, quer dos guardas prisionais (e agora até já dos nossos "espiões" de "secreta") estejam ligados à extrema direita, são manipulados por eles que lhes apelam à coerência entre colegas e à defesa dos seus interesses, legítimos na sua generalidade. Se houve 40 e tal que adoeceram todos no mesmo dia e tiveram baixa médica ( e que médicos...) quem é que garante que em vez de 40 não serão o dobro qualquer dia? Quando eu andava no ISA também havia em Alcântara um médico que, deixando lá de manhã 20 escudos, passava os atestados de doença que se podiam levantar à tarde e permitiam não ir a um exame. Outros tempos, claro...
Antonio Costa foi sempre considerado um grande politico (e talvez seja...) mas é um péssimo governante, e isso ficou patente neste seu último Governo; enquanto teve que ir negociando com os partidos da geringonça, lá foi aguentando umas medidas sociais - se bem que, na economia e na ausência de grandes medidas de futuro, continuasse a deriva liberal que assumiu sempre. Mas com o seu Governo de maioria absoluta entrou em navegação à vista e de vistas curtas, onde a falta de colegibilidade (acho que inventei esta palavra...) nas decisões foi patente - de resto os inúmeros casos de entradas e saídas de membros do Governo, a patética situação que ele deixou criar com o inapto Galamba, etc,etc, falam por si.
Mas, de acordo com o que uma cronista do PUBLICO escrevia há dias, mais uma prova dessa forma irregular de Costa tomar decisões em conjunto com todos os membros do seu Governo, foi a decisão de aumentar o subsídio aos agentes da PJ tomada ente ele e a Ministra da Justiça e sem dar conhecimento ao Ministro Carneiro de quem dependem todas as outras policias. Resultado: esta luta de todas as policias para que os subsídios sejam os mesmos para todos. Decisões tão sérias são tomadas fora do Conselho de Ministros? Ou pelo menos juntando os ministros mais directamente interessados na matéria? É este o sentido de governabilidade de A. Costa? Sendo tão grande político, não pensou nem previu que podia estar a arranjar um caso bicudo aumentando só um ramo das policias?
Na agricultura, e à semelhança da contestação em toda a Europa contra as medidas da PAC, os nossos agricultores protestam contra a ministra como se ela resolvesse alguma coisa ( logo esta !!) - quem resolve, se quiser, é o Costa.
Neste caso europeu, o pior para o Ambiente e para a Biodiversidade: em vez de a UE aligeirar o uso dos químicos como forma de baixar os custos de produção e poderem concorrer com as agriculturas de outros continentes, se a Europa tivesse força devia era impor que esses outros - América do Sul à cabeça- entrassem numa prática agrícola mais conforme e amiga do Ambiente e da qualidade e pureza dos produtos. Estamos todos à espera que céu nos caia em cima da cabeça ...mas hoje ainda não é a véspera desse dia, portanto vamos lá dar mais uns lucros de milhões à indústria química poluente...
A atitude de A. Costa nestes meses, impávido perante as contestações generalizadas de todos os sectores das actividades económicas e sociais, tem sido sobretudo para mostrar ao Marcelo que a culpa foi dele, criando as condições para este pântano. Já houve outros pântanos antes e deram lugar à subida da direita; o pântano de agora vai dar lugar provavelmente (como já se está a ver pelas sondagens) à subida da extrema direita - que é um caldo perigoso.
Aliás por erros e desvarios das ideologias democráticas da esquerda e da direita moderadas, por toda a Europa - e alastrando para outros continentes - a extrema direita tem chegado ao Poder; e quando Trump for eleito nos EUA o panorama ainda se agrava mais, o contágio deve ser inevitável.