quarta-feira, 23 de agosto de 2023

 A guerra da Ucrânia

Não se pode deixar, de vez em quando, vir abordar esta vergonhosa guerra implantada pelo pseudo czar e  ditador Putin com um povo que nunca soube o que é a democracia. E mais uma vez assistir à patética e estúpida posição do PCP de votar contra a ida do PR à Ucrânia, nada tem a ver com o Marcelo, sim com a posição dos comunistas ( serão todos  mesmo?).

E a brasileira amiga do povo que preside ao banco dos BRICS também veio dizer que as sanções contra a Rússia são uma forma de fazer a guerra - pois são, mas sem armas nem a matar civis inocentes. E a pergunta que volta sempre a impor-se é: quem é que começou a guerra? Se o Ocidente responde com sanções económicas em vez de directamente com armas  (armas contra a Russia, porque  armas dadas à Ucrânia para se defender  é outra coisa) é uma grande sorte para os russos...

Esses pacifistas que pedem o fim da guerra ( querendo dizer, deixem de dar armas aos ucranianos para estes perderem...) não são capazes de dobrar a língua e dizer: quem iniciou a guerra com  uma invasão que pare os combates e retire as tropas e depois vamos conversar.

 O seu sonho é que se volte a erguer o Império Russo, à custa dos países que ganharam a independência - esses países que se aguentem, é problema deles, que  se lixem. Digam lá isso, vá!!

sábado, 12 de agosto de 2023

 O mundo a rebentar pelas costuras

Há muitos anos, pelo menos duas décadas,  que investigadores e cientistas vinham avisando que o planeta estava em caminho acelerado para profundas alterações climáticas, que provocariam fenómenos extremos.

Hoje o mundo está a arder ou a matar por afogamento  em  vários pontos, espalhados pelas diversas latitudes, desde o oriente ao ocidente. do norte das Américas ou da Noruega até à China, aos EUA, à  África, a  eterna África sofredora.

E no entanto, apesar das tentativas de recuperar a Natureza,  de travar as desgraças da Amazónia, ( as palavras sinceras do Guterres ou do Papa Francisco caiem em saco roto, ninguém lhes dá sequência)  -tudo não passa de arranjos de ocasião para fazer de conta - ninguém, nenhum país entre os mais responsáveis pelos danos causados, está disposto a cooperar a sério para travar a calamidade que se abate sobre o planeta. Só quando o tecto cair em cima do Xi ji Ping, do Putin, do Biden, do Modi ou do cretino do Trump é que vão ter de se entender- pode é já  ser tarde.

Eu não costumo ser catastrofista, mas acredito que estamos a caminho dum colapso civilizacional dentro de algumas  décadas, porque se está a ultrapassar o ponto do não  retorno. Por mim é possível que  ainda viva uns anos nesta situação de degradação, mas os meus netos vão viver num mundo de ansiedade e combate permanente pela sobrevivência: os biliões de habitantes não param de aumentar e vão continuar a crescer - os seres vivos. animais e plantas,  quando sentem que estão perto do fim reproduzem-se com maior intensidade, todos sabemos que é assim.

Está ser difícil suportar aqui em casa os 39ºC que o termómetro marca, aqui ao lado em S.Brás já deve passar dos 40ºC. E não é uma onda de calor de uns dias, já se arrasta desde Junho, com maior ou menor intensidade, mas cada vez mais quente - agora os 40 e muitos e até 50 que se registam em pontos diferentes do mundo, esses devem ser mortíferos porque não eram espectáveis naquelas latitudes.

Continua a haver negacionistas, ainda há dias li transcrições de grupos que  acreditam, ou dizem acreditar, que isto é cíclico, não passa de uma série de casos  mas não representa perigosidade de maior, vai voltar tudo ao normal. São influencers, a nova modalidade de pantomineiros que ao longo da História sempre apareceram nas alturas criticas...












segunda-feira, 7 de agosto de 2023

 Considerandos...

Não pode ficar sem comentário a Jornada Mundial da Juventude. Sou daqueles  que raramente é extremista, a não ser por causas maléficas; não sou crente, fui educado no seio da religião católica mas cedo comecei a pensar pela minha cabeça e a escolher o meu caminho.

Perante a JMJ já disse que devia ter envolvido menos dinheiros públicos, porque se trata de uma organização religiosa específica embora tenhamos consciência do enorme peso que tem entre a população, apesar dos erros inadmissíveis que se cometeram - para já não falar na História e nos caminhos  que a Igreja percorreu.

Mas  uma organização mundial deste natureza não  pode deixar de ter grande impacto positivo sobre os portugueses pelos investimentos feitos e pela contagiante emoção que percorreu aqueles dias da visita do Papa  Francisco. E também não restam dúvidas de que o motor deste movimento e de toda esta emoção é a personalidade de Francisco; não se precisa ser católico para aceitar as suas palavras. Até mais,  acho que este Papa  está a fazer tudo o que pode ( e o deixam fazer) para repor a Igreja noutros carris; acredito que a própria vida dele esteja em risco porque não será impunemente  que ele descarrega a sua atractiva personalidade contra os interesses espúrios dos meandros mais conservadores e reaccionários da  Igreja e de tudo o que isso acarreta de fanatismos e de interesse económicos à mistura..

Quanto aos investimentos públicos nomeadamente das duas Câmaras Municipais, Lisboa e Loures,  algo de importante vai ficar-

Já quando foi da Expo 98, se alguém se lembra, houve muitas vozes contra o investimento feito naquela área ribeirinha, que estava fortemente  poluída e cairia facilmente nas garras apenas do urbanismo especulativo.

Pois agora com este Parque Tejo sucede o mesmo; foi a melhor forma de impedir que aquela vasta área,  uns 100 hectares, viessem a cair nas mãos dos construtores de imobiliário, mesmo em cima do Tejo e do Trancão.

 Agora espera-se que haja bom senso dos dois Municípios e se faça dali um grande Parque Intermunicipal, que seja simultaneamente utilizável e  acessível a organizações  de lazer para multidões ( sempre mais pequenas do que a JMJ) e uma arborização ecologicamente  acertada e funcional. Se assim for o investimento público valeu a pena.

 Vamos ver o que sai dali...