segunda-feira, 17 de setembro de 2018

1 - A tragédia da Síria já tem fim à vista

A guerra na Síria é a maior vergonha que o Ocidente conhece desde o holocausto nazi, do qual só se afasta pelas "técnicas" aplicadas mas não pelo resultados macabros. Porque é ao Ocidente, em especial à Europa, que se deve apontar a principal culpa pelo desenrolar daquela guerra.
Está quase a terminar o último assalto à zona que ainda resiste aos exércitos e forças conjuntas do ditador sírio, da Rússia, do  Irão . Não é que os bandidos da Al Qaeda e outros que se escondem na última região rebelde, sejam dignos de qualquer  misericórdia, mas há mais de 3 milhões de habitantes e refugiados que serão as principais vítimas. Os dois países que apoiam o ditador sírio, não são capazes de outra atitude que não seja o ataque total à região? Que tipo de gente é esta ?
E está o mundo inteiro à espera, sabe-se o que vai acontecer, sabe-se como vão morrer milhares de inocentes e só se espera que comece!! Veremos depois as parangonas da comunicação social e as lágrimas de crocodilo dos políticos e Chefes de Estado, a que já nos habituámos. Vergonha das vergonhas !

2- Mais fome no mundo 

Um relatório da ONU anuncia  que pelo terceiro ano consecutivo vai aumentar o numero de pessoas que passa fome no mundo. A caminho de quase 1 bilião de pessoas, esta notícia teve umas pequenas colunas em alguns jornais, mas ficou por aí. 
As causas apontadas são as alterações climáticas com o aumento de secas prolongadas e cheias catastróficas, e as guerras e revoltas que se instalam sobretudo em África e na América do Sul. Segundo as estimativas uma em cada nove pessoas sofre de fome, e a par da extrema magreza existe uma crescente obesidade, pois a comida de qualidade é cara e as pessoas de menores rendimentos ou sem rendimento algum recorrem a tudo o que podem comer e lhes dê a sensação de barriga cheia.
Este é o maravilhoso mundo novo das tecnologias de ponta e dos avanços, nunca antes alcançados, dos conhecimentos sobre a nutrição, a saúde, a economia social, etc. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

25 anos de um acordo de paz falhado

     Passam hoje 25 anos sobre o acordo de paz tentado entre Israel e a Palestina, e que falhou estrondosamente. Já  a designação de Israel e Palestina é  falsa, porque toda aquela região é Palestina.
     Podem chamar-me de anti-semita, se isso quiser dizer anti judeu, o que também não é verdade.  Sou tão anti judeu como anti muçulmano ou anti cristão, e quando me julgava bem próximo do budismo,  o comportamento intolerável dos budistas da Birmânia face aos muçulmanos royinga, levam-me a estar cada vez mais perto daquilo que alguém um dia disse : as religiões são o  ópio dos povos.
   Há judeus a viver na Palestina desde sempre, como os havia em quase todos os países muçulmanos e ainda existem uns milhares no Irão, chamados  pelos ancestrais reis persas como artesãos de cobre e de peles.
    Em Israel hoje 80% ou mais dos habitantes são emigrantes de todo o mundo, que ali acudiram quando a Sociedade das Nações, sob o domínio então da Grã-Bretanha ( no tempo que já lá vai em que esta ainda dominava muita coisa!...) e dos EUA, onde residiam os principais magnates da finança internacional. E a eles se deve a pressão para a criação de um Estado judeu.
      Se fosse hoje, com a força do mundo islâmico, esta situação não seria possível; na altura os povos árabes eram colónias ou protectorados ( que vinha dar ao mesmo) dos países ocidentais em especial dos britânicos e franceses.
      Imagine-se a violência que terá sido expulsar para cima de 400.000 habitantes da Palestina, forçando-os a abandonar casas, terras. negócios, tudo o que era a sua vida, e fechando-os em colonatos na sua própria terra !!
    Eu já tenho lançado esta imagem de que, tendo os muçulmanos estado alguns séculos  no Algarve ( e na Andaluzia, ainda mais tempo), suponhamos que  obtinham da ONU a ordem para voltarem a essas terras e chegavam aqui , expulsavam os algarvios para uns aldeamentos aí pela serra, e ocupavam  tudo o que era dos locais.
     Mas podem responder, ah!, mas não é a mesma coisa , o judaísmo nasceu na  Palestina, só ali é que eles criaram a sua religião e para eles é a terra sagrada.
Mas historicamente os judeus saíram de lá, porque se sentiam inseguros e eram responsabilizados pelos cristãos pelas atrocidades cometidas contra o Cristo; mas os que não puderam ou quiseram  sair ficaram, até agora e como disse, conviveram pacificamente com os muçulmanos durante 2000 anos.
     A criação do Estado de Israel naquelas condições foi um abuso inqualificável; e ainda por cima em vez de aceitarem a convivência harmoniosa com os residentes que de lá nunca saíram, trouxeram com eles o ódio de que se queixam - e com enorme razão -  que sofreram ao longo dos tempos e que culminou na atrocidade nazi. Mas os israelitas agora em relação aos palestinianos pouca diferença fazem dos nazis. e continuam a expandir-se, a roubar terras, ajudados pelo dinheiro internacional e pela estupidez e irracionalidade política dum Trump e outros que tais.
Nem sequer foram humildes e capazes de aceitar e cumprir o acordo que há 25 anos podia ter trazido a paz à região. Também há culpas do lado palestiniano ? Há concerteza, o extremismo judaico apenas fomenta o fundamentalismo muçulmano, e continuará a residir ali um  dos mais graves focos de incerteza e de guerra potencial no Mundo.