Já lá vai um mês que não anoto nada neste caderno de apontamentos que é o blogue; algum trabalho mais apertado e uma viagem entre 6 e 16 de Setembro que me levou à Argélia, acumulando-se trabalho logo a seguir, tomaram sempre o tempo para divagações. Vale a pena vir a escrever umas coisas sobre a Argélia onde voltei uns pares de anos depois.
Entretanto estamos em campanha eleitoral que já enfada muita gente porque a democracia é assim, exige debates e boa parte das pessoas não está para isso - talvez resida aí a elevada percentagem de abstenções e a pouca atenção dada aos debates e ás arruadas. Também se tem dito algumas aleivosias e isso incomoda; temos todos pouca preparação democrática, pouca prática democrática.
Agora volta a rebentar o caso do roubo de armas em Tancos, e é estranho, embora o que eu vá dizer possa parecer acreditar na teoria da conspiração permanente - mas é estranho que o Ministério Publico tenha esperado pelo auge da campanha eleitoral para lançar as acusações sobre o Governo do PS e suspeitas, logo desculpadas por infundadas, de envolvimento do 1º Ministro e do PR no encobrimento dos factos. Não acredito em bruxas, mas lá que elas aparecem às vezes, aparecem... É que, por acaso (...) o MP tem estado sob o olhar crítico do Governo e o estatuto dessa entidade suscita problemas. Excelente altura para pôr o caso cá fora, não?
Cheira-me que isto não acaba bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário