O Governo do PS apoiado à esquerda foi sem dúvida uma surpresa, e é um caso inédito na Europa. Mas António Costa que se cuide: se continuar a estar refém do Ministro das Finanças, poderá fazer uma política que a direita tem dificuldade em atacar, mas está a cavar um fosso perigoso. Vários economistas já denunciaram que não teríamos necessidade de descer o deficit tão abaixo e tão depressa.
Umas décimas a mais no deficit que ninguém obrigaria a ser tão baixo e tão bruscamente, teriam possibilitado os investimentos que tardam nos hospitais, nos tribunais, nas polícias, nas Forças Armadas, nas escolas e nas Universidades. Está tudo a rebentar pelas costuras e assim não vamos lá. O Ministro Centeno tem a sua agenda própria de prestígio internacional, não abdica disso porque os ministros das finanças são todos assim desde o Salazar.
Mas António Costa que costuma ser perspicaz já devia ter percebido que está a alienar a qualidade vida dos portugueses com toda a Administração Publica a funcionar tão mal.
As pessoas já estão fartas da pelintrice dos serviços públicos. Assim não vamos lá...
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