domingo, 19 de abril de 2020

25 de Abril -  sempre!!
Nesta situação de crise sanitária, em que o estado de emergência foi instaurado e renovado,  mais do que nunca o 25 de Abril deve ser comemorado na Assembleia da República (AR).
Os países como Portugal, com consciência da sua soberania, identidade e História, têm símbolos que os identificam e  que não podem ser suspensos, como entre nós : a bandeira, o hino nacional, o dia 1º de Dezembro; e a democracia também têm símbolos, o dia 5 de Outubro, o dia 25 de Abril, o dia 1º de Maio, tanto mais quando começa  ser evidente o aparecimento de "democracias iliberais", como já houve democracias "populares", democracia orgânica...
As vozes que se levantam contra as comemorações do 25 de Abril este ano estão bem identificadas... Não gostam da data e se puderem ajudar a   esquecê-la tanto melhor.
Se a AR funciona todos os dias das semana e vai legislando sobre o que é mais urgente para o país, porque razão não havia de abrir no dia 25?  Com todas as medidas de segurança sanitária que adopta para os trabalhos diários, reduzido o número de deputados e funcionários, a AR tem obrigação de comemorar simbolicamente esta data regeneradora da democracia portuguesa  com a presença do Presidente da República. E com convidados, também reduzidos ao mínimo, pois não falta espaço para que lá estejam devidamente em condições de segurança sanitária : concretamente os Presidentes dos órgãos de Justiça que representam o Estado Português e os ex-Presidentes da Republica excepto por razões de saúde facilmente compreensíveis. Não haverá movimentações de rua, nem manifestações populares, nem nada que afronte a segurança  e o respeito pelo estado de emergência democraticamente instaurado ; tem graça, ou talvez não...  que quem se opôs ao prolongamento do estado de emergência por mais um último período tenham sido o PCP e a IL.

Algo de semelhante se passa com a  comemoração do 1º de Maio, data que só em democracia pode ser evocada livremente; mas este ano impõe-se que em vez da habitual comemoração com manifestações de rua, se faça apenas a evocação, que pode incluir a desfilada em publico de um número reduzido de trabalhadores, possivelmente (porque não ?) apenas alguns dirigentes sindicais, dando assim uma lição aos que não querem, de todo, que se evoque aquela data. Agora desafiar as autoridades e tentar vir com ajuntamentos para a rua será um péssimo exemplo  que esses trabalhadores dariam e uma falta de respeito pelos milhares que, estando a trabalhar dia e noite, não se lhes podem juntar.



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