Assim vão os anacronismos deste mundo...
Lá pela América - Estes dias de contagem de votos nos EUA revelam como é falsa a ideia de uma velha e estabilizada democracia, exemplo para todas as outras. Exemplo uma ova !
Como é possível considerar exemplar uma democracia que, para eleger o Presidente, não conta a regra democrática de um homem um voto, antes a opinião de milhões de cidadãos se esvai num colégio eleitoral ainda por cima repartido de forma desleal pelos diferentes Estados, pois mesmo que existam votos a favor de um candidato, quem tiver mais arrecada tudo !? Já nas anteriores eleições a Clinton teve mais votos que Trump...mas perdeu - isto é aceitável?
Como é possível considerar independente e exemplar uma democracia em que os juízes membros do Supremo Tribunal decidem quem ganha ou perde conforme estiver na presidência desse Tribunal um juiz favorável a este ou àquele candidato ?!
Como é possível que um Partido, neste caso com a responsabilidade do Partido Republicano, se deixe aprisionar por um sujeito que qualquer pessoa bem formada não tolera, mentiroso, raivoso, prepotente, capaz das maiores pulhices, sem educação cívica e política !? É ridícula, e basta por si mesma, esta situação de num Estado os apoiantes de Trump estarem a pedir na rua que não parem a contagem dos votos e no outro Estado estarem a clamar para pararem a contagem dos votos ?! Parece uma comédia barata demais para ser verdade - mas é verdade.
O islão no seu pior
Em França várias vezes, agora em Viena, sucedem-se os atentados horrendos contra cidadãos indefesos por uns marginais extremistas islâmicos que mata e decapitam as pessoas aos gritos de Ala é grande como se estivessem nas suas terras a combater infiéis.
Começa-se por estranhar - ou talvez não - que os Governos dos países islâmicos não venham de forma clara denunciar os crimes praticados em nome da sua religião - e percebe-se porque, por exemplo dos Emiratos como Dubai ou Abu Dabi, nas praias e hotéis os turistas andam à ocidental, as mulheres de biquini, sem qualquer repressão das autoridades que o promovem até para terem mais turismo -não seria de os extremistas começarem por combater os infiéis nos seus próprios países ? É que nem lá entram...
Os países ocidentais têm de se deixar de democracia nas relações com os Estados islâmicos, com as coisas muito bem definidas - quem emigra para um país obriga-se a respeitar as regras, o estilo de vida, a religião e todas as formas de civilização do país que escolhem. Se a emigração é um direito dos homens, ela tem que ser regulada por regras, e é mais que altura dos países ocidentais imporem restrições a quem não oferece garantia de integração. As religiões foram sempre responsáveis por estas situações de extremismo, já o fizeram os cristãos mas numa época em que essas práticas condenáveis faziam parte da maneira de ser. Hoje não ! Avançamos muitos séculos sobre a barbárie dos cruzados e das purgas da Inquisição. Agora é tempo de exigirmos a todo o mundo que cada macaco fica no seu galho se não gosta do galho do parceiro.
A ONU devia iniciar um processo em que os países de origem de emigrantes criminosos sejam obrigados a receber os sujeitos que forem recambiados para os seus países de origem - claro que cada um quer ver-se livre desses energúmenos, mas que tratem deles à maneira islâmica...
Eu até acredito que o Islão pode ser uma religião de paz, embora tenha na sua essência o proselitismo militante, como têm o missionarismo cristão ou o lamaísmo budista, qualquer um destes dois sem provas de serem violentos. Lemos Mohammed Arkoun, eminente filósofo e docente argelino e acreditamos que o Islão pode ser uma religião fortemente humanista - mas os governos dos países que assumem a religião como matéria de Estado estão a atrasar a evolução da religião para aquilo que outras religiões - cristianismo, judaísmo, hinduísmo- conseguiram que foi separar o Estado das igrejas, César e Deus podem ser amigos mas não se fundem. Mas os países não islâmicos têm fortíssimas responsabilidade pois calam ou apenas fingem que protestam porque lá vem atrás os grandes interesses dos recursos naturais, do negócio financeiro internacional, da interdependência das economias - e tudo isso pesa mais que a felicidade dos povos...
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