sábado, 24 de junho de 2023

 Cada dia sua novidade

Cada dia saem  notícias do mais diverso teor, sobre tudo e mais alguma coisa como diria o Ricardo Araújo Pereira...

Rússia / Ucrânia - Estas notícias sobre a rebelião do grupo Wagner para já deixam muitas interrogações.  mas uma pergunta devemos fazer:  que grande potência militar é esta Rússia que paga a bandos de mercenários, que vão recrutar os seus soldados às cadeias, para lutarem pelo País? Isto é próprio de uma grande potência? Alguém admite sequer que quer a China quer os EUA fizessem este tipo de contractos com bandos armados?

E o chefe do Wagner, soldado experimentado e que está sempre na linha da frente, ia meter-se num golpe destes sem mais nada? Sem saber que tem apoios  ou sem falar com quem lhe desse apoio entre as forças armadas russas?

Ou prova que o Putin não é assim tão bem querido na Rússia, há-de haver muita gente que não pode falar, obviamente, e que vê chegar milhares de caixões com  mortos na guerra, que a leva à conclusão que o discurso de Putin sobre as vitórias na guerra é falso.

E agora ? os nossos amigos comunistas ocidentais e "pacifistas" que tanto apoio dão aos  russos, que apelam todos os dias à paz  mas não são  capazes de dizer à Rússia, que começou a guerra : pare e retire as tropas para chegar a paz...É o dizes !

A Rússia, é cada vez mais claro, sozinha será um pais grande e importante mas nunca será uma grande potência; a China os EUA, a Índia que vai engrossando a voz, serão dominantes. A Rússia só foi grande quando espezinhou uma dúzia de países sob  seu jugo,  com a fantasia da democracia popular.

E por isso é que caiu na esparrela de invadir a Ucrânia, ( fiada na inactividade internacional quando em 2014  conquistou a Crimeia) dando esperanças a todos os comunas e similares que voltaria a repor o seu império; gente que,  ao ter que escolher entre o imperialismo americano que apesar de tudo os deixa falar à vontade e não os persegue, e o imperialismo russo que esmaga quem quer que se atreva a manifestar-se contra. preferem este que lhes trás a saudosa memória da URSS à qual todos se sujeitavam, com amor!!

É que, se a Rússia conseguisse derrotar a Ucrânia, mais nenhum país da antiga URSS, e hoje independente, se sentiria seguro, qualquer deles seria o próximo objectivo.

A denuncia da NATO, que parecia acertada por ser um resquício da velha guerra fria, acabou por virar o feitiço contra o feiticeiro: todos os países à volta da Rússia querem entrar para a NATO, Putin fez mais por isso que todos os americanos e europeus militaristas!!

Grande ansiedade para ver o que isto do Wagner vais dar; se não foi também uma encenação - não se notam grandes movimentos  de tropas e veremos se chegam a enfrentar-se ou se deixam cair o embuste mais cedo.  Não se pode brincar com o fogo.








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