O mundo em que vivemos
No dia 8 de Outubro, depois do ataque do Hamas a Israel, eu escrevi neste blogue (e não sou um desses especialistas que todos os dias vêm à TV dar opiniões) que por trás deste golpe estava o Irão. A pouco e pouco, com medo de exaltar os ânimos, já vai sendo dito (devagarinho...) que o Irão deve estar por trás do Hamas - mas andavam todos a dormir ou distraídos?
E insisto na minha convicção: o momento escolhido conta com dois aspectos - primeiro a necessidade de separar o apoio ocidental à Ucrânia, que está prejudicando a Russia que o Irão apoia embora mentindo ao dizer que não; depois a possibilidade da Arábia Saudita vir estabelecer relações diplomáticas com Israel, à semelhança do que já tinham feito os Emiratos e outras monarquias do Golfo. Parece que só quando viram o Hamas ser recebido em Moscovo por Putin é que perceberam que afinal o Irão lá estava por trás.
Israel foi atirado para a pior situação desde que existe como Estado e agora, para não perder a guerra e a face. eis que todo o ódio sionista acumulado em décadas aí está a praticar crimes idênticos aos do Hamas. Um dos últimos golpes sujos que elucida bem qual é a mentalidade sionista deste facção reaccionária que está à frente de Israel foi o bombardeamento do Campo de Refugiados - dos tais onde estão os palestinianos que foram espoliados de casas e terras- para matar um chefe do Hamas e com isso mataram mais de 50 civis e fizeram dezenas de feridos. Tudo por causa de um homem matam dezenas e ficam na mesma.
Estes actos dos sionistas vão forçar a que cada vez mais as opiniões mundiais se voltem contra Israel. E continua a hipocrisia do países muçulmanos que não movem o seu poder para forçar a ONU a instituir o Estado da Palestina!! Veremos as sujeiras dos próximos dias.
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