São de todos os dias os comentários, quer nas redes sociais que eu ainda assim pouco visito, quer na comunicação social, a denegrir as instituições da Republica, em especial os deputados pelos excessos ou coisas pouco claras em que se envolvem. Muitos desses comentários destinam-se a apoucar a democracia e as suas instituições, e partem de sectores declaradamente ou encapotadamente saudosos de outro regime autoritário onde a Ordem e a Nação sejam os símbolos ; mas o certo é que os desmandos dos Partidos Políticos e a ganância ou cupidez dos seus representantes nos órgãos do Estado ou nas empresas publicas. põem-se a jeito para as críticas que são feitas.
Fala-se tanto de ética, mas é apenas mais uma palavra de arremesso para fingir que quem a pronuncia tem ética e o adversário ( que procede da mesma forma) não tem.
As recentes decisões da subcomissão de ética do Parlamento , sobre a compatibilidade da função de deputado com o exercício de advocacia em condições de promiscuidade, foram tomadas por juristas que tanto estão na qualidade de investigados como na de investigadores . Buracos nas leis são uma especialidade da legislação portuguesa, não apenas de agora, diga.se em abono da verdade, mas de sempre. Só que agora fala-se em nome de valores que deviam ser o espelho dos verdadeiros democratas.
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