quarta-feira, 10 de julho de 2019

A espuma dos dias
O racismo da Bonifácio - Não se tem falado noutra coisa e com razão; eu não frequento as redes sociais e sei aquilo que alguns amigos me reenviam, o suficiente para ficar esclarecido.
Há bastantes anos que assisto a uma crescente  deriva reaccionária da Srª. Fátima Bonifácio, mas nunca esperei que chegasse a este ponto. E a polémica sobre a publicação do artigo da sujeita no jornal Publico, ao que parece com muita gente a manifestar-se contra essa publicação, também é sinal de vontade à esquerda de cercear a liberdade de expressão. O Director do jornal explicou muito bem, da forma que eu também entendo : mesmo para textos execráveis como o daquela sujeita, deve haver liberdade de expressão até uma dada fronteira, e esta terá de ser a deontologia do jornalista a marcar. E o Publico já deu provas ao longo de muitos anos, de que conhece essa fronteira.
Ouvi e li alguns comentadores referirem que a Fátima Bonifácio é uma intelectual com vasto trabalho de historiografia,  mas isso não explica nem favorece nada, antes agrava  a sua atitude. Entre os nazis e os fascistas houve sempre muitos intelectuais e conhecedores de Artes e Literatura,  o que não desculpa nada as posições que tomaram naquelas ideologias odiosas.
De hoje  em diante talvez deva haver maior atenção para os especialistas de História olharem com outro cuidado para aquilo que sair da pena da Srª Bonifácio, pois a História tem dado  muitas vezes  lugar a tentações de a reescrever ...
 A corrupção em velocidade de cruzeiro - 
Não há dia em que a comunicação social não anuncie um caso de corrupção, nos mais diversos domínios - câmaras municipais, forças policiais ou militares, serviços de saúde e farmácias, políticos, etc. A corrupção é  o cancro da democracia e não venham dizer, como já se ouve por aí, que a culpa vem do sistema e que com mais ordem e autoridade seria diferente. Olhem para as ditaduras  que existem por esse mundo, e que se veja se nesses países não existe  corrupção. Tal como existia cá  entre nós no "saudoso" Estado Novo", onde o pouco que se sabia era dito  em voz baixa e as fortunas cresciam  na sombra. Ainda hoje se não fosse a comunicação social muitas das vergonhas que se praticam ficavam no esquecimento. Pense-se no tempo que a Justiça leva a chegar a conclusões  sobre casos mediáticos,  para perceber que mesmo em democracia é muito difícil apanhar as trafulhices praticadas por verdadeiros especialistas.
Portugal campeão europeu - há 3 anos !
Foi há tres anos, comemorados hoje, que Portugal vendeu a França naquela noite memorável do final do título europeu. Um jogador, Éder, que nada até ali tinha  atribuído mais que algum jeito para a bola, superou-se a si mesmo e superou toda a equipa com aquele golo que deixou os franceses no campo paralisados de decepção, e os franceses fora do rectângulo paralisados de raiva. E de tal forma que até apagaram a iluminação da Torre Eiffel, Puxa!!




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