domingo, 8 de janeiro de 2023

Natal em tempo de guerra

 Na Europa de leste ( por enquanto) continua a guerra indigna ( porque até há guerras dignas, como  quando o agredido se defende do agressor, como foram aquelas em que os portugueses tiveram que se envolver sempre  que foram invadidos por castelhanos e franceses) - e cada lado comemorou o seu Natal á sua moda. Vimos cerimónias russas em que o "bispo" benze a guerra santa ( coitados dos soldados que morrem sem saberem porquê) e cerimónias ucranianas, estas em catacumbas e subterrâneos. Mas a mais sintomática cerimónia foi aquela de Putin assistir sozinho, numa cerimónia só para ele, a uma missa natalícia e amplamente noticiada - isto para um ex-KGB, marxista contra o ópio da religião, nada mau,.. Mas transmitir esta cerimónia de um presidente isolado, porquê?

Todos falam em paz, mas esta seria facilmente  obtida se o agressor e invasor retirasse as suas tropas do território invadido e deixasse de bombardear criminosamente os hospitais, os prédios de habitação, as escolas, os quarteis de bombeiros, os abastecimentos civis de água e electricidade,...  - era tão simples como isso..

Que chatice para alguns dos nossos cronistas verem que o tal Zelensky, um mero profissional de televisão, sem qualidades de chefia, até com arrogância, a afirmar-se como grande aglutinador do seu povo e , pior, como  democrata depois de ter inviabilizado alguns partidos pró-russos,  entre eles o partido comunista, que traíam o seu País a favor do vizinho que  talvez - quem sabe, talvez.. _  ainda venha a reconstituir a saudosa URSS.

Uma coisa seria certa, se Putin ganhasse esta guerra, nenhum outro país da sua vizinhança estava seguro, porque o sonho de alargar o seu espaço vital ( tal como  Hitler tanto necessitava) pesa muito na consciência do czar do século XXI. Estejamos atentos.

 Uma cena imaginada

Imagine-se uma médica a fazer uma consulta num hospital, a um doente e um familiar, ouve (ou foi avisada, é o mesmo) um tropel nos corredores e corre a cortina do seu cubículo/consultório, para garantir privacidade.

Nisto abre-se a cortina e, perante o espanto dos presentes, o PR surge e interpela a médica se não se sente honrada por ter ali o PR a visita-la... E, como se não bastasse, interrompe a consulta e dialoga com o paciente e o familiar. Dirão, não uma coisa destas nem imaginada sequer!!...


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