Ainda a democracia
Com esta subida do Trump à presidência dos EUA vamos atravessar uns anos de aflição, com aquele energúmeno a mandar - a querer mandar - em todo o mundo e com uma corja de autênticos sabujos à sua volta a darem cobertura.
Bastou uma conversa ao telefone com o estupor do Putin, para o nosso sagaz presidente mudar a opinião que tinha umas semana atrás, o que revela uma absoluta falta de conhecimentos, de inteligência e de cultura. As baboseiras que o alarve disse sobre a Ucrânia e sobre a guerra que o ditador, ex-comunista agora fascista, fez rebentar na Europa, bradam aos céus e mostram como bastou um conversa com um seu igual em ideias para ele mesmo mudar a sua posição.
As autocracias estão num ciclo de crescimento e vai ser necessária uma sábia resiliência das democracias para ultrapassarem esta crise que pode durar anos. As eleições na Alemanha vão ditar alertas sobre este ciclo que varre o mundo, vai ser uma prova da robustez da consciência democrática dos europeus e de outros povos que ainda são democracias.
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