terça-feira, 18 de julho de 2017

A Humanidade gera monstros em todo o mundo


Eu sou daqueles  que acredita no Homem, não preciso de deuses para explicar o mistério da hominização, basta-me acreditar na Evolução. Penso que o Homem vai evoluindo sempre, primeiro como dizia Teillard de Chardin ( com quem concordo em quase tudo  mas  dispenso a entrada de Deus)  uma evolução sobretudo biológica no início, depois, cada vez mais, uma  evolução de Consciência. E nesse caminho multimilenar o Homem vai progredindo e caminhando para uma igualização para lá de credos, cores, raças..
Mas as forças de retrocesso que coincidem com as energias de progresso  na mente dos homens, têm por vezes ascendentes terríveis.
A Humanidade cria monstros, tem-os criado ao longo dos milénios  como sabemos pelos "arquivos" da Pré e da Proto História até aos dias de hoje. Por vezes surgem fases da vida dos povos, em todos os continentes, em que monstros humanos sacrificam milhares e milhares dos seus iguais como nenhuma outra espécie animal é capaz de fazer.
Mas já no século XX é bom não esquecer as tragédias mais ignominiosas que aconteceram, se é que podemos ter uma escala de ignomínia. Tivemos Estaline e Hitler, que provocaram milhões de vítimas por questões ideológicas ou apenas patológicas, que quase posso apelidar de satânicas. Lembremos-nos do Goulag soviético na Sibéria e na perfídia dos chamados Processos de Moscovo, e no delírio satânico das SS alemãs e dos campos de morte  onde à entrada existia um letreiro a dizer que o trabalho liberta...Pensemos  no genocídio perpetrado por Pol Pot na década de 70, no Cambodja; da barbárie de Idi Amin no Uganda também nos anos 70;  a carnificina dos Balcãs, em plano sul da Europa, que se julgava impensável depois da última Grande Guerra. Veio depois o terrorismo da Al Qaeda que desde 1988 começou a aterrorizar o mundo ocidental, levando a cabo  atentados sobre vítimas inocentes, e já neste século XXI ainda surgiu o Daesh que tem levado as atrocidades a um ponto mais que medieval, quase de filmes de terror barato, onde se praticam as piores infâmias.
É preciso que uma grande maioria de seres humanos continue  a centrar em si a prática do bom senso e a garantir a sanidade mental e comportamental dos povos, para que se possa mais uma vez erradicar este flagelo do terrorismo islâmico e conseguir algumas décadas de paz, Pesem embora os pequenos conflitos locais em todos os continentes, que para quem sofre e morre não são pequenos, mas quero dizer que não atingem a dimensão colossal dos terrores a que assistimos até aqui,
É preciso continuar a acreditar no Homem e na sua capacidade  inata para sobreviver e caminhar para a utopia do homem novo que tantos anunciam em vão.

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