quinta-feira, 13 de julho de 2023

 Uma palhaçada infernal

Quando armei em "especialista" sobre a guerra imposta pela Rússia à Ucrânia, falei daquele golpe do grupo Wagner como uma palhaçada, previamente combinada.

E veja-se o que aconteceu e se calhar, para me dar razão, ou então já nada bate certo. 

O  Chefe da Wagner, que não estou para procurar o nome de complicado que é, chegou a 200 km de Moscovo, recua e entretanto abate alguns helicópteros, talvez de pilotos que estavam  fora da jogada ou  foram induzidos em erro para atacarem a coluna "rebelde" ( ou foram "sacrificados" porque nessas coisas os russos deram provas ao longo da sua história  de terem pouco respeito pelo ser humano quando está em jogo a política dos czares, autênticos ou camaradas...). 

Primeira promessa  de Putin, ninguém seria condenado se se retirassem do campo da guerra; umas horas depois, arrependido de tanta generosidade, o czar  acusou o golpe de traição à Pátria e que seriam todos punidos - mas deixava que o tal Chefe Wagner fosse de férias para a Bielorussia.

O homem se passou pela Bielorussia não aqueceu o lugar e uns pouquíssimos dias depois do golpe é recebido com mais alguns dos seus comandantes pelo próprio Putim, numa  reunião de 3 horas, e tudo fica em bem outra vez.

Então querem ver que eu, como "especialista",  tenho carreira ? - afinal  não foi tudo uma palhaçada, uma infernal palhaçada só possível naqueles regimes espúrios de que alguns dos nossos "pacifistas" tanto gostam? 

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