segunda-feira, 25 de novembro de 2019

RÓMULO DE CARVALHO
O António Gedeão, o grande vate da poesia  que questionava implacavelmente a realidade que se vivia, nasceu no dia de ontem em 1906. Eu conheci-o de forma menos agradável nos júris da disciplina de física do 7º ano, no Liceu de Coimbra, e com uma cena pouco meritória que não vou recordar. Mas uma outra figura notável de pensador português, o Prof. Joaquim de Carvalho, catedrático da Univ, de Coimbra, que eu visitava nas férias na sua casa da Figueira porque tinha sido vizinho e era amigo do meu pai, falava-me do António Gedeão como o grande poeta dessa geração.
Num dos poemas de Gedeão, depois de falar da evolução da vida e da precariedade do que fazemos, em que tudo esquece cada ano que passa. ele interroga "E o nosso sofrimento para que serve afinal? ". É um problema existencial que só tem uma alternativa : ou se continua a lutar ou se desiste.. Cada um de nós que opte...

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