terça-feira, 9 de agosto de 2022

 Incêndios rurais

Cá estamos em plena época balnear e também dos inevitáveis incêndios rurais. Para os propagandistas das "florestas sustentáveis" destinadas a celulose, o eucalipto é  uma vítima de acusações  por parte de energúmenos e incompetentes  que nada percebem de floresta.

Como tenho um bom arquivo, encontrei um número do jornal "Terra Mágica" de Maio de 1985, onde um "incompetente"  que se chamava Prof. António Manuel de Azevedo Gomes, que por acaso era  Professor de Silvicultura  no ISA, declara  - e vem em título da entrevista- "Celulose e exportação de madeira na origem dos incêndios florestais".

Ora esta! E das suas declarações retira-se : há dois principais beneficiários do fogo na nossa floresta. Um deles é, em sentido lato, o comércio das madeiras... O outro são aqueles interesses que pretendem a substituição do pinhal pelo eucalipto.

Fica esta amostra...

A pouca vergonha da falta de  água

Aqui d' el rei que estamos sem água, já há numerosas freguesias a serem abastecidas por tanques dos bombeiros, o gado não tem água para beber, ( nem forragens para comer) nunca se viu nada assim...

Mas Autoridades. leia-se Governo e seus Ministérios mais responsáveis, continuam em pouco mais que silêncio ou a reconhecerem que... estamos em água.

Não era preciso ser bruxo quando há bastante tempo atrás se previu aqui que ó quando faltasse a água nas torneiras é que vinha o alarme ( antes causaria alarme...) : só têm água 2 horas por dia, proibido  regar jardins, etc, etc.

Ninguém tomou a iniciativa de há uns seis meses atrás ou até antes. começarem campanhas de mobilização das populações, na comunicação social, mas em especial nos canais de TV, para que se fosse criando a mentalidade de apertada economia de água. Mas ainda há gastos estupidamente por resolver, como são as perdas de água nas redes urbanas - porque não dá votos enterrar dinheiro a abrir valas e a corrigir as falhas da canalização: outros  como a lavagem de carros nas estações de serviço onde 1/3 da água  usada chegava para a limpeza.

Nunca mais parávamos de clamar...

O arrastar dos fundos ao longo da costa  sul do Algarve

Todos os dias, de leste para oeste ao logo das ilhas barreira do Algarve,  andam barcos a 50 m da praia. a arrastar o fundo para apanhar bivalves: é uma autêntica destruição dos fundos marinhos e é uma prática diária e continuada. A Polícia Marítima informa que não pode actuar, está tudo autorizado com o parecer da Universidade do Algarve. Pronto quando a ciência fala o cidadão cala-se...





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