terça-feira, 27 de junho de 2017

POLÍTICOS  QUE NÓS TEMOS

Estava-se mesmo a ver que um político com a "craveira" de Pedro Passos Coelho não resistia a meter a pata na poça a propósito dos incêndios trágicos  que assolam o nosso País.. E fê-lo da forma mais estúpida que podia,  propagando uma mentira que apressadamente alguém lhe disse que acontecera com suicídios entre as pessoas vítimas dos incêndios.
E ou muito me engano ,acredito que  a politiquice reles ainda vai dar outros  episódios.

Tem havido sugestão e até pressão para que a Ministra da Administração Interna se demita por causa dos erros, falhas ou omissões que tenham ocorrido durante o combate ao incêndios. Como cada um tem a sua opinião, também tenho a minha ; e acho que seria um erro essa demissão. 
Só admito que um Ministro se demita se, por ordem sua ou orientação que tenha dado, ocorrer um episódio ou uma situação de graves consequências. Caso contrário o Ministro deve ficar e assumir os inquéritos e as alterações políticas que foram necessárias e só depois disso, se não tiver correspondido ao que se esperava , então haverá lugar a demissão.
Aqui há uns anos a maior parte das opiniões elogiou a demissão de Jorge Coelho quando caiu a ponte de Entre-os-Rios e morreu  muita gente, acto considerado de grande  coragem política. Eu acho o contrário, numa situação destas o mais fácil é sair, bater com a porta e deixar para outro a resolução dos problemas. Não foi por ordem sua ou por medidas que tomou que a ponte caíu. portanto ele deveria ter ficado e aguentado com o peso das investigações , com a busca das causas e encontro de soluções.

Estes casos falam muito dos políticos que nós temos tido, e há tres que,  no seu comportamento e nas suas posições,  sendo pessoas tão diferentes, revelam a mesma falta de cultura geral e de preparação humanista para serem lideres - mas foram.
Falo de José Sócrates, de Cavaco Silva e de Passos Coelho.
A falta de preparação cultural nada tem a ver com possuir ou não  formação  universitária, tem a ver sim com a dimensão do seu pensamento face à sociedade ; e nos actos que desempenham quando estão em funções.  São tres políticos que chegaram aos postos mais altos da  vida publica portuguesa e, repito, sendo tão diferentes no seu posicionamento, para mim transmitem a mesma pobreza de espírito.

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